quinta-feira, 9 de abril de 2015

Pauta da FETRAF/PA para a jornada de lutas está pronta.

Pauta será entregue a nova presidente do INCRA Maria Lúcia Falcón e ao Ministro do Desenvolvimento Agrário Patrus Ananias, que estarão no Pará na próxima sexta-feira (17).




FETRAF/PARÁ planejou nesta segunda (13) e terça-feira (14), a pauta para a jornada de lutas que vai acontecer em Maio. Mais de 170 lideranças da região sul e sudeste do Pará fizeram parte dessa atividade que abrange reivindicações como estruturação dos assentamentos, habitação e energia elétrica, além de outras assistências técnicas e melhorias para o meio ambiental
Essa Pauta será entregue a nova presidente do INCRA Maria Lúcia Falcón e ao Ministro do Desenvolvimento Agrário Patrus Ananias, que estarão em Eldorado do Carajás/PA na próxima sexta-feira (17).
 Noemi Gomes, coordenadora de Educação do Estado, acredita que essa é a hora dos movimentos sociais juntos avançarem em politicas públicas que estão paradas há algum tempo. “Será uma pauta conjunta com as organizações FETRAF, FETAGRI e MST. A partir de agora estamos em jornada aqui no Pará. Não podemos mais ficar calados!”
 De acordo com pesquisas realizadas pelo coordenador estadual Francisco Ferreira de Carvalho e outros coordenadores envolvidos na construção da pauta, 25 acampamentos com aproximadamente 3.000 famílias estão debaixo da lona há mais de 10 anos. “Todos aguardam um pedaço de chão e diante desse número a FETRAF entende que o Governo não percebe a reforma agrária como um grande instrumento para dar as famílias oportunidade de uma vida melhor, com acesso a políticas públicas e alimentação saudável. Se não houver esse olhar, não haverá desenvolvimento no campo”. (Citações da pauta).
 Viviane Pereira de Oliveira, coordenadora nacional de meio ambiente e coordenadora estadual das mulheres, explica como foi realizada a divisão da pauta. “Foi dividida em dois momentos importantes de discussão; Desapropriação e regularização das 65 áreas que temos na jurisdição da SR-27/INCRA e a Estruturação dos Assentamentos, pois 70% deles estão abandonados por falta de estradas. Precisamos de créditos que possam desenvolver o mercado”. Concluiu Viviane.
 Fonte: FETRAF/BRASIL

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