Pauta será entregue a nova presidente do INCRA Maria Lúcia Falcón e ao Ministro do Desenvolvimento Agrário Patrus Ananias, que estarão no Pará na próxima sexta-feira (17).
FETRAF/PARÁ planejou nesta segunda
(13) e terça-feira (14), a pauta para a jornada de lutas que vai acontecer em
Maio. Mais de 170 lideranças da região sul e sudeste do Pará fizeram parte
dessa atividade que abrange reivindicações como estruturação dos assentamentos,
habitação e energia elétrica, além de outras assistências técnicas e melhorias
para o meio ambiental
Essa
Pauta será entregue a nova presidente do INCRA Maria Lúcia Falcón e ao Ministro
do Desenvolvimento Agrário Patrus Ananias, que estarão em Eldorado do
Carajás/PA na próxima sexta-feira (17).
Noemi
Gomes, coordenadora de Educação do Estado, acredita que essa é a hora dos
movimentos sociais juntos avançarem em politicas públicas que estão paradas há
algum tempo. “Será uma pauta conjunta com as organizações FETRAF, FETAGRI e
MST. A partir de agora estamos em jornada aqui no Pará. Não podemos mais ficar calados!”
De
acordo com pesquisas realizadas pelo coordenador estadual Francisco Ferreira de
Carvalho e outros coordenadores envolvidos na construção da pauta, 25
acampamentos com aproximadamente 3.000 famílias estão debaixo da lona há mais
de 10 anos. “Todos aguardam um pedaço de chão e diante desse número a FETRAF
entende que o Governo não percebe a reforma agrária como um grande instrumento
para dar as famílias oportunidade de uma vida melhor, com acesso a políticas
públicas e alimentação saudável. Se não houver esse olhar, não haverá
desenvolvimento no campo”. (Citações da pauta).
Viviane
Pereira de Oliveira, coordenadora nacional de meio ambiente e coordenadora
estadual das mulheres, explica como foi realizada a divisão da pauta. “Foi
dividida em dois momentos importantes de discussão; Desapropriação e
regularização das 65 áreas que temos na jurisdição da SR-27/INCRA e a
Estruturação dos Assentamentos, pois 70% deles estão abandonados por falta de
estradas. Precisamos de créditos que possam desenvolver o mercado”. Concluiu
Viviane.
Fonte: FETRAF/BRASIL