O Brasil possui as maiores reservas de água doce do mundo, concentrando 12% do total existente. Das águas encontradas na superfície, todas as regiões em maior ou menor nível abrigam esse elemento indispensável à vida.
Embora o país possua recursos hídricos invejáveis à boa parte das nações, conforme aponta estudo da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), que identificou países em que a demanda por água excede a oferta natural do recurso, como é o caso da península árabe, onde a demanda por água doce excede em 500% a disponibilidade na região, o Brasil, que consome 0,72% da sua água doce renovável, segundo a FAO, enfrenta sérios problemas com relação a poluição da água.
Do total de água doce renovável citado acima, 0,4% são exclusivos para a agricultura. A crescente degradação dos recursos hídricos, dada a intensa atividade de agricultura monoculturista extensiva, demanda uma quantidade excessiva de agrotóxicos. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), dependendo do volume de vendas obtidos em 2010, o uso dos agrotóxicos nas lavouras brasileiras deve bater um novo recorde. Na safra de 2009, foram utilizados um milhão de toneladas de defensivos agrícolas, adubos e fertilizantes. Na contramão do desenvolvimento insustentável em grande parte por ser o agronegócio indutor desse modelo de desenvolvimento insuficiente e ultrapassado, encontra-se a atividade produtiva da agricultura familiar, com produção agroecológica, preocupada com a preservação dos recursos naturais para que haja continuidade da espécie humana que, para sobreviver, depende da existência e da boa qualidade da água.
O que vivemos hoje não é apenas uma ameaça a potencial crise de alimentos. Vivemos também com o fato iminente de que esta fonte de vida tem todos os elementos para secar por conta do uso desmedido e irracional que o agronegócio, empresas e a própria sociedade faz dela.
Segundo diagnóstico apresentado pela Agência Nacional de Águas (ANA) que adverte que em 2015, 55 por cento dos 5.565 municípios brasileiros podem apresentar déficit no abastecimento de água potável. A escassez poderá atingir grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília, onde residem cerca de 125 milhões de brasileiros, ou seja, 71 por cento dos 191 milhões de habitantes.
As questões apresentadas acima não são as únicas causadoras da contaminação da água. Milhares de empresas depositam resíduos tóxicos nos rios das cidades. A população, também colabora fortemente para poluição da água e, cada indivíduo que joga um papel de bala no chão tem responsabilidade para com a sociedade que, pega de surpresa, tem sofrido os efeitos devastadores da natureza.
A emissão de gás carbônico e outros gases de efeito estufa na atmosfera, geram consequências drásticas como o agravamento das secas, o aparecimento de furacões e enchentes. Essa realidade não se caracteriza em uma região especifica ou determinado país.
As mudanças climáticas tem desestabilizado países, causado comoção mundial e tirado a vida de milhares de pessoas. Seja no Brasil, com as catástrofes em Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, entre outros, ou com tsunamis como no Japão, Haiti, etc.
A proteção dos abastecimento de água envolve ações como o controle de agrotóxico, a reposição de matas ciliares e de topo de morros e a eliminação de atividades poluidoras. A humanidade precisa acordar para as questões ambientais deixando de lado interesses particulares em prol de um bem maior, a vida.
Embora o país possua recursos hídricos invejáveis à boa parte das nações, conforme aponta estudo da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), que identificou países em que a demanda por água excede a oferta natural do recurso, como é o caso da península árabe, onde a demanda por água doce excede em 500% a disponibilidade na região, o Brasil, que consome 0,72% da sua água doce renovável, segundo a FAO, enfrenta sérios problemas com relação a poluição da água.
Do total de água doce renovável citado acima, 0,4% são exclusivos para a agricultura. A crescente degradação dos recursos hídricos, dada a intensa atividade de agricultura monoculturista extensiva, demanda uma quantidade excessiva de agrotóxicos. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), dependendo do volume de vendas obtidos em 2010, o uso dos agrotóxicos nas lavouras brasileiras deve bater um novo recorde. Na safra de 2009, foram utilizados um milhão de toneladas de defensivos agrícolas, adubos e fertilizantes. Na contramão do desenvolvimento insustentável em grande parte por ser o agronegócio indutor desse modelo de desenvolvimento insuficiente e ultrapassado, encontra-se a atividade produtiva da agricultura familiar, com produção agroecológica, preocupada com a preservação dos recursos naturais para que haja continuidade da espécie humana que, para sobreviver, depende da existência e da boa qualidade da água.
O que vivemos hoje não é apenas uma ameaça a potencial crise de alimentos. Vivemos também com o fato iminente de que esta fonte de vida tem todos os elementos para secar por conta do uso desmedido e irracional que o agronegócio, empresas e a própria sociedade faz dela.
Segundo diagnóstico apresentado pela Agência Nacional de Águas (ANA) que adverte que em 2015, 55 por cento dos 5.565 municípios brasileiros podem apresentar déficit no abastecimento de água potável. A escassez poderá atingir grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília, onde residem cerca de 125 milhões de brasileiros, ou seja, 71 por cento dos 191 milhões de habitantes.
As questões apresentadas acima não são as únicas causadoras da contaminação da água. Milhares de empresas depositam resíduos tóxicos nos rios das cidades. A população, também colabora fortemente para poluição da água e, cada indivíduo que joga um papel de bala no chão tem responsabilidade para com a sociedade que, pega de surpresa, tem sofrido os efeitos devastadores da natureza.
A emissão de gás carbônico e outros gases de efeito estufa na atmosfera, geram consequências drásticas como o agravamento das secas, o aparecimento de furacões e enchentes. Essa realidade não se caracteriza em uma região especifica ou determinado país.
As mudanças climáticas tem desestabilizado países, causado comoção mundial e tirado a vida de milhares de pessoas. Seja no Brasil, com as catástrofes em Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, entre outros, ou com tsunamis como no Japão, Haiti, etc.
A proteção dos abastecimento de água envolve ações como o controle de agrotóxico, a reposição de matas ciliares e de topo de morros e a eliminação de atividades poluidoras. A humanidade precisa acordar para as questões ambientais deixando de lado interesses particulares em prol de um bem maior, a vida.
Artigo escrito por Marcos Rochinski, secretário Geral da FETRAF-BRASIL
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