sexta-feira, 30 de agosto de 2013

FETRAF-BRASIL TEM NOVA DIREÇÃO PARA O TRIÊNIO 2013-2016

30/08/2013

Congresso Fetraf-Brasil/CUT elegeu e deu posse a nova coordenação executiva e conselho fiscal para o triênio 2013-2016

Escrito por: Fetraf-Brasil


Em Congresso realizado entre os dias 13 a 15 e agosto a Federação dos Trabalhadores e trabalhadoras na agricultura familiar do Brasil elegeu por aclamação a sua nova direção para conduzir os trabalhos para o próximo triênio.
Presente em 18 estados e contando com mais de 600 sindicatos filiados e com abrangência de mais de 1000 municípios a FETRAF se constituiu nos últimos anos na principal referência de organização sindical da agricultura familiar do pais. Trouxe a tona a necessidade de reconhecimento da agricultura familiar como categoria especifica, e de um modelo de organização sindical que rompa com a chamada unicidade sindical que historicamente colocou dentro de um mesmo sindicato o agricultor familiar e o empregado rural.
A forma de tratar diversidade existente de agricultura familiar nos diferentes biomas do pais, conseguindo tratar a especificidade sem perder a unidade na estratégia de ação, tem feito com que a FETRAF cresça de forma consistente na expansão pra novas regiões e se consolidado como referencia na implementação de varias políticas publicas que trazem melhoria de vida para o conjunto dos agricultores e agricultoras familiares do Brasil.
Tendo como coordenadora geral ate o presente, a agricultora familiar Elisangela dos Santos Araujo, de São Domingos da Bahia, a FETRAF-Brasil/CUT passar a ter em sua coordenação um agricultor familiar de Palmeira do Paraná, demonstrando mais uma vez a capacidade de trabalhar o olhar nacional da entidade e contemplando todas as regiões em sua direção.

COORDENAÇÃO EXECUTIVA NACIONAL




 Coordenador Geral: Marcos Rochinski
 Estado: Paraná.





 Coordenadora da Secretaria Geral: Maria Josana de Lima
 Estado: Rio Grande do Norte







Coordenador de Gestão e Finanças: Lázaro de Sousa Bento
 Estado: Goiás







Coordenador de Política Agrária: José de Jesus Santana
 Estado: Bahia







Coordenador de Política Agrícola: Celso Ricardo Ludwig
 Estado: Rio Grande do Sul







Coordenadora de Meio Ambiente: Viviane Pereira de Oliveira
 Estado: Pará







Coordenadora de Formação e Educação Profissional: Maria Eliana Lima Santos
 Estado: Bahia







Coordenador de Organização Sindical: Antônio Chaves do Nascimento
 Estado: Piauí







Coordenador de Política de Habitação: Elvio Aparecido Motta
 Estado: São Paulo







Coordenador de Políticas Sociais: João Santos da Silva
 Estado: Pernambuco






Coordenadora de Mulheres: Maria da Graça Amorim
 Estado: Maranhão






Coordenador de Juventude: Francisco Auri Alves Junior
 Estado: Ceará





CONSELHO FISCAL

EFETIVOS:



 
Ednaldo Leite Pereira
Estado: Paraíba







 
Antônio Pereira das Chagas
Estado: Goiás







Teresinha de Souza Trindade
Estado: Minas Gerais






SUPLENTES:


 
Maria Domingas Oliveira do Nascimento
Estado: Maranhão







Edson Casemiro
Estado: Mato Grosso do Sul







Raimundo Nonato Coelho de Souza
Estado: Pará.






Fonte: FETRAF-BRASIL

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Arca das Letras chega a comunidades rurais no Pará

Nos dias 28 e 29 de maio, 14 comunidades rurais dos municípios de Tomé-Açu e Moju receberão as bibliotecas do Programa Arca das Letras. A ação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) tem o objetivo é incentivar a leitura no meio rural e o acesso a livros de boa qualidade as comunidades rurais. 
A Biblioteca Arca das Letras conta com um acervo variado, que vai desde os livros de pesquisa, para os trabalhos escolares, a gibis, que levam diversão para todas as idades. Além da entrega, vão ser capacitados 28 agentes de leitura. “É importante ressaltar que além dos livros, levamos às comunidades informações sobre as políticas públicas que estão disponíveis a elas como o Pronaf, a DAP e as compras institucionais”, enfatiza o delegado do MDA no Pará Paulo Cunha.
Essa iniciativa conta com parceria da empresa Biopalma Amazônia, para a entrega de 30 arcas na região nordeste do estado.
Desde a sua criação do em 2003 o Programa já implementou no Estado do Pará 389 bibliotecas rurais, em 96 municípios. Mais de 89 mil livros têm levado novas histórias e expandindo o conhecimento de aproximadamente 76 mil famílias.

PROGRAMAÇÃO:

DIA: 28/05/2013 no município de Tomé-Açu entrega e capacitação Arca das Letras
LOCAL: Sede da Associação dos Produtores da Comunidade de Cuxiú.
HORA: 09:00hs
 
DIA: 29/05/2013 – no município de Moju entrega e capacitação Arca das Letras .
LOCAL: Centro Comunitário da Vila Tracuateua
HORA: 09:00hs

Fonte:

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

ABACAXI (Ananas sativus)

ABACAXI
(Ananas sativus)


Depois da banana e da laranja, é o abacaxi a melhor fruta nacional, concorrendo em certa época do ano para a alimentação do povo, diz Meira Pena. É uma fruta muito agradável, de aroma assaz delicioso. Para o botânico Richard, é a melhor fruta conhecida.
Composição química:
Cem gramas de abacaxi contem:
Calorias
    Polpa.............................................................................................29,00
    Suco..............................................................................................54,00
Água
    Poupa............................................................................................93,00 g
    Suco..............................................................................................86,00 g
Hidrato de carbono
    Polpa..............................................................................................5,80 g
    Suco.............................................................................................13,00 g
Proteínas
    Polpa..............................................................................................0,30 g
    Suco...............................................................................................0,30 g
Gorduras
    Polpa..............................................................................................0,50 g
    Suco...............................................................................................0,10 g
Sais....................................................................................................0,40 g
Vitamina A........................................................................................70    U.I
Vitamina B¹ (Tiamina)........................................................................80,00 mcg
Vitamina B² (Riboflavina).................................................................120,00 mcg
Vitamina B5(Niacina)...........................................................................0,82 mg
Vitamina C  (Ácido ascórbico)...........................................................10,20 mg


O abacaxi tem várias aplicações na medicina caseira, como sejam:

Bronquite - Day informa que é um dos melhores remédios contra a bronquite. Corta-se em fatias, põem-se estas num vaso(recipiente), deita-se em cima e conzinha-se. Depois de esfriar, retira-se o suco e coloca-se em um vidro bem tampado. Tomam-se três ou quatro colheres, das de sopa, ao dia.
Infecções da garganta - O abacaxi é também muito útil no tratamento das infecções da garganta, e mesmo da difteria. Come-se afruta, ao natural, ou toma-se o suco, ou fazem-se gargarejos com o suco.
Outras indicações - O abacaxi tem, outrossim, virtudes medicinais como diurético e vermifugo; combate a prisão de ventre: é desobstruente do figado; favorece a digestão; combate todas as inflamações do tubo digestivo e cura as febres intestinais; é eficaz no tratamento da arteriosclerose e anemia; é bom contra as enfermidades da bexiga, da prostata e da uretra; é muito útil em caso de cálculos renais e vesicais, e em caso de amenorreia; é bom remédio contra o rematismo, como também contra o reumatismo, como também contra artritismo; emprega-se com bons resultados na hidropsia e na icterícia; é muito útil no combate à nefrite; é um tônico celebral, combatendo a neurastenia, a melancolia, a tristeza, a perda de memória, etc.; é depurativo do sangue; é ótimo germicida de modo geral.

Valor alimentício

O abacaxi é fruta de grande valor nutritivo. Contém, como já fizemos ver, hidratos de carbono, proteínas, gorduras e água. Encerra também cálcio, fósforo, magnésio, potássio, sódio, cloro e enxofre. É boa fonte de vitamina C e possui igualmente vitamina A, B¹ e B².
O abacaxi pode ser usado de diversas maneiras: ao natural, em sucos, em saladas (em misturas com frutas), em compostas, em geléias, etc. Graças ao delicioso sabor e aos ricos elementos nutritivos que caracterizam, o abacaxi é complemento muito útil á nossa dieta.

Fonte: As Frutas na Medicina Doméstica - Afonso Balbach 21ª Edição - EDEL



Plantio


Método de Plantio

O plantio pode ser feito em covas ou sulcos que devem ter entre 10 e 15 cm de profundidade. Não havendo sulcador, pode-se abrir as covas com enxada, pá de plantio tipo havaiano ou com coveadeira (mecanizada).


Disposição das covas ou sulcos

O plantio das mudas pode ser feito em filas simples ou duplas; dar preferência ao sistema de fileiras duplas. Em terrenos com declive, dispor as covas ou sulcos em curva de nível.


Plantio

Após a abertura das covas ou sulcos, faz-se a distribuição das mudas. Nesta ocasião, o plantio deve ser realizado por quadras, separando-se as mudas por tamanho e tipo, tomando-se o cuidado de evitar que caia terra no "olho" da planta.

Espaçamento e Densidade
A distância entre as plantas pode variar de acordo com a variedade, o destino da produção, o nível de mecanização e outros fatores. Sendo que, os plantios mais adensados tendem a proporcionar maiores produções por área e menor tamanho de frutos


Tabela 1. Espaçamentos recomendados para a cultura do abacaxizeiro

Adubação

A adubação deve ser realizada de acordo com a análise do solo (Tabela 2). Entretanto, para solos com baixa fertilidade, recomenda-se ainda a aplicação de 10 t/ha de esterco de gado curtido no sulco de plantio. Os adubos devem ser aplicados no solo (junto às plantas) ou nas axilas das folhas basais. Evitar que o adubo caia no olho da planta. Em solos pobres recomenda-se ainda aplicar na 1ª adubação 3 kg de sulfato de cobre, 3 kg de sulfato de zinco, e 5 kg de sulfato de ferro, repetir a mesma quantidade na 2ª adubação, aplicar na 3ª adubação 4 kg de bórax.




Tabela 2. Recomendação de adubação de cobertura do abacaxizeiro, com base no resultado da análise do solo


Controle de Pragas e Doenças


As pragas mais comuns são a broca do fruto (Thecla basalides) e a cochonilha (Dysmicoccus brevipes), esta última causadora da "murcha do abacaxi".
A broca do fruto é a larva de uma pequena borboleta que ataca a inflorescência, cavando galerias e provocando o aparecimento de uma substância com aspecto de goma. O tratamento pode ser feito com carbaril; paration metílico, diazinon, triclorfon ou fenitrotion. A aplicação de inseticidas deve ser realizadas em 4 vezes, em intervalos regulares, sendo a primeira aplicação após a emergência da inflorescência. Não esquecer de observar o período de carência do produto.
A cochonilha é um inseto pequeno, sem asas, que se apresenta coberto por uma espécie de farinha branca. Este inseto além de debilitar a planta pela sua ação sugadora transmite o agente causal da doença murcha do abacaxi. O controle é feito eliminado-se os restos culturais da safra anterior, com o uso de mudas de boa qualidade e se necessário, tratando-se as mudas com inseticida. O controle químico nas plantas pode ser feito utilizando-se os inseticidas paration metílico, diazinon ou vamidotion, de forma preventiva aos 60, 150 e 240 dias após o plantio. Recomenda-se também realizar o controle das formigas doceiras que ajudam na disseminação da cochonilha, realizando um bom preparo do solo e usando o inseticida paration metílico.

Controle de Doenças

A fusariose do abacaxizeiro(Fusarium subglutinans) é a doença que mais causa danos à cultura. O principal sintoma é a exsudação de goma a partir da região afetada. Para o seu controle deve-se eliminar os restos culturais da safra anterior (incorporação no solo ou queima); utilizar mudas sadias; durante o cultivo, identificar plantas doentes e eliminá-las; pulverizar as inflorescências desde o seu aparecimento no olho da planta até o fechamento das últimas flores com o fungicida Benlate 500 (30g/20l de água) a intervalos de sete a 10 dias.
A podridão negra (Chalara paradoxa (De Seynes) Von Hohnel) é uma doença de pós-colheita. O sintoma característico é o apodrecimento da polpa. Para o seu controle deve-se colher os frutos com uma parte do pedúnculo (aproximadamente 2 cm); evitar ferimentos na superfície dos frutos; e se houver, proteger o ferimento resultante do corte na colheita com fungicidas (Triadimefon, Benomyl ou Captan), pincelando o pedúnculo do furto com o produto, não esquecer de verificar o período de carência; e eliminar restos culturais nas proximidades das áreas onde os frutos são processados.

Controle de Plantas Daninhas

As plantas daninhas devem ser controladas com capinas manuais (enxada), roçadeiras manuais, cultivos à tração animal, uso de cobertura morta e herbicidas recomendados para a cultura, à base de diuron, bromacil, simazina ou ametrina, aplicados, de preferência, em pré-emergência das plantas daninhas. O uso de herbicidas reduz a mão-de-obra e é o método mais eficiente. Em áreas infestadas por plantas daninhas de difícil controle (tiririca, capim sapé, grama-seda etc) recomenda-se a aplicação de herbicidas à base de glifosate. A cultura deve ser mantida livre de plantas daninhas pelo menos até a indução floral.

Colheita e pós-colheita


As atividades de colheita compreendem os cuidados na fase imediatamente anterior a colheita (pré colheita), determinação do ponto de colheita, decisão de colheita e transporte do campo até o galpão pós-colheita (local destinado à seleção, tratamento e acondicionamento para encaminhar para a comercialização).

Determinação do ponto de colheita

O abacaxi não amadurece após a colheita, sendo portando necessário sua colheita após seu completo desenvolvimento fisiológico. A concentração de açúcares deve ser medida com um refratômetro e deve ser maior que 19° Brix no verão e 14,5° Brix no inverno. Os frutos devem ser colhidos em estádios de maturação diferentes, de acordo com o seu destino e a distância do mercado consumidor.


Indústria – Deve ser colhido maduro (casca mais amarela que verde);

Mercado "in natura" e mercados distantes – Devem ser colhidos "de vez", quando surgem os primeiros sinais de amarelecimento da casca;
Mercado "in natura" e mercados locais – Frutos com até a metade da casca amarela.
Entretanto, alguns fatores também devem ser levados em consideração, para se definir o ponto de colheita com base na coloração da casca do fruto:
Quanto maior o fruto menos a casca se descolore, ou seja frutos grandes com coloração amarela apenas na base pode estar mais maduro do que um fruto pequeno com toda a casca amarela;
Em períodos frios e secos os frutos se colorem mais do que naqueles quentes e úmidos. Ou seja frutos colhidos no inverno devem ser colhidos com a coloração da casca mais amarela do que os frutos colhidos no verão;
Adubações ricas em potássio e pobres em nitrogênio favorecem a coloração da casca e com adubações pobres em potássio e ricas em nitrogênio ocorre o contrário;

Variedades, frutos da variedade Smooth Cayenne colorem-se menos do que os da variedade Pérola;

Para uniformizar a coloração da casca , usar em frutos maduros com casca apresentando início de amarelecimento produtos à base de etefon. Para isso, utiliza-se de 1ml a 2 ml do produto comercial (24% de etefon) por litro de água. Na cultivar Smooth Cayenne, este tratamento pode ser realizado através de pulverização, 4 a 7 dias antes da colheita. Na cultivar Pérola, o mais indicado é a utilização da imersão, sem atingir a coroa.

Colheita

A colheita pode ser feita com o auxílio de um facão, com o colhedor utilizando luva grossa para proteger as mãos. Não colher frutos verdes, pois, eles não amadurecem após colhidos. O operário segura o fruto pela coroa e corta o pedúnculo 3 a 5 centímetros abaixo da base do fruto. Os frutos colhidos são entregues a outros operários que os transportam em cestos, balaios, caixas ou carrinhos de mão, até o caminhão ou carreta. Os frutos devem ser colhidos e transportados com o máximo cuidado possível para evitar danos mecânicos e redução na qualidade do produto. A grande maioria dos frutos é utilizada para o consumo "in natura", entretanto, existe uma agroindústria em Pimenta Bueno-RO, que vem comprando frutos dos produtores para industrialização dos frutos.

Classificação dos frutos

Em geral, os frutos colhidos são acondicionados, no campo, em caminhões e transportados diretamente para a comercialização.
Entretanto, as exigências por qualidade têm crescido muito, neste sentido deve-se seguir as seguintes recomendações:
Após a colheita dos frutos, estes devem ser levados para um barracão, chegando lá, as frutas devem sofrer um acabamento para que sua aparência seja melhorada e para que o ataque por patógenos seja diminuído. Por isso, os abacaxis têm o tamanho do seu pedúnculo reduzido de 5-6cm para 2-3cm e a superfície do corte tratada com desinfetante para prevenir contra o ataque de fungos e bolores com uma solução de benomyl a 4.000 ppm, para evitar a podridão negra. A coroa pode ou não ser retirada, mas se a preferência for por eliminá-la, também deve ser realizado um tratamento desinfetante na inserção. Os frutos deverão ser submetidos a uma seleção, eliminado-se aqueles com defeitos. Aqueles que não apresentarem defeitos devem ser classificados por tamanho e se possível por maturação. Na separação por tamanho pode se dividir os frutos em pequenos, médios e grandes. Quanto à maturação, os frutos podem ser divididos em 1/3 maduros, ½ maduros e totalmente maduros. Após isto os frutos estão prontos para serem embalados e transportados para os locais de distribuição. Em Rondônia os frutos são classificados em Primeira (peso superior a 1,5 kg) e Segunda (peso inferior a 1,5 kg).

Embalagem

As embalagens quando apropriadas, ajudam a manter a qualidade dos frutos durante o transporte e a comercialização, além de melhorar a apresentação do produto. Assim, depois de corretamente selecionadas, as frutas passam para a etapa de embalagem, que pode ser feita em caixas de madeira (só aceitas no mercado nacional) e caixas de papelão. No Brasil ainda é comumente utilizado o transporte a granel, isto é, sem qualquer tipo de embalagem, fato esse que não é recomendado devido às grandes perdas que acontecem.
As frutas, a serem embaladas, são dispostas verticalmente nas caixas de papelão e separadas umas das outras por folhas também de papelão para evitar o atrito entre as mesmas. O fundo dessas caixas são forrados com mais uma camada de papelão e suas laterais possuem orifícios por onde ocorre a entrada e saída de ar necessários para manter a fruta em boas condições. A capacidade das caixas varia de acordo com o tamanho das frutas e comporta em média 6, 12 ou 20 delas, dependendo do tamanho da caixa.

Rotulagem

A rotulagem da embalagem é importante, pois ajuda a identificar o produto, facilitando o manuseio pelos recebedores.

Armazenamento

As caixas com as frutas devem ser armazenadas a uma temperatura constante, que não pode ser menor que 7°C, pois podem ocorrer injúrias na casca das frutas causadas pelo frio excessivo (chilling), nem superior a 10°C, já que acima desta temperatura a susceptibilidade ao ataque de fungos é aumentada.
A umidade relativa do ar deve estar em torno de 90%. Sob estas condições é possível conservar as frutas por até quatro semanas.

Transporte

O transporte do abacaxi, geralmente, é feito em caminhões não refrigerados, a granel. Para não causar injúrias aos frutos, estes devem ser acolchoados. Na cultivar Pérola pode-se usar os próprios filhotes, e no caso da Smooth Cayenne, que não tem filhotes, deve-se utilizar capim. Os frutos devem ser colocados em camadas alternadas e deve-se cobrir o caminhão com uma lona, para evitar injúrias causadas pelo vento. Se o destino das frutas for um local distante do local de produção, o transporte deve ser feito em caminhões refrigerados. Porém, se não for possível transportar a carga a longas distâncias neste tipo de caminhão, pode-se realizar o transporte à temperatura ambiente, porém à noite, sempre cobrindo a carga com uma lona.

 
Fonte: EMBRAPA-RO